AstraZeneca suspende produção de vacina contra Covid-19.

O imunizante já não é aplicado nos brasileiros desde maio de 2023.

Imunizante Oxford/Astrazeneca Foto: EFE/EPA/ADI WEDA

A vacina Oxford-AstraZeneca contra a Covid-19 está sendo retirada do mercado mundialmente. A decisão foi anunciada nesta quarta-feira (8) e ocorre após a empresa admitir em documentos judiciais que a vacina pode causar a Síndrome de Trombose com Trombocitopenia (TTS), um efeito colateral grave. As informações são do Telegraph.

A retirada da vacina partiu da própria farmacêutica e já está em vigor na União Europeia. A empresa também planeja solicitar a retirada da autorização de comercialização da vacina em outros países, incluindo o Reino Unido.

A AstraZeneca afirmou que a decisão de retirar a vacina foi tomada por motivos comerciais, já que a vacina não está mais sendo fabricada ou fornecida. A empresa também disse que a retirada não está relacionada ao processo judicial ou à admissão sobre a TTS, mas sim à disponibilidade de vacinas atualizadas que combatem as novas variantes do vírus.

A AstraZeneca reiterou que a segurança dos pacientes é sua maior prioridade e que, apesar dos casos raros de TTS, a vacina demonstrou ter um perfil de segurança aceitável em ensaios clínicos e dados do mundo real.

BRASIL JÁ NÃO UTILIZA A VACINA
A medida da AstraZeneca não vai impactar os brasileiros, pois de acordo com o Ministério da Saúde, as vacinas da marca não são aplicadas desde maio de 2023, quando acabaram as doses em estoque.

Desde então, não foram adquiridas novos imunizantes, pois elas eram derivadas das primeiras cepas da doença, sem proteger a população das novas variantes. A pasta também defende a segurança do produto aplicado em mais de 153 milhões de brasileiros.

– Vale ressaltar que a vacina COVID-19 ChAdOx-1 da AstraZeneca foi considerada segura e eficaz para pessoas com 18 anos ou mais pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelas principais agências reguladoras do mundo, incluindo o FDA (Estados Unidos), o EMA (Reino Unido) e a Anvisa (Brasil) – esclarece o Ministério da Saúde.

Por: Leiliane Lopes

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