Entenda os motivos por trás da tragédia climática no RS.

“Os impactos são grandes e a tendência é piorar”, alertam os meteorologistas.

Chuvas no Rio Grande do Sul Foto: Reprodução / Print de vídeo / X

“Este será o maior desastre que nosso estado já enfrentou”. Foi dessa forma que o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, se referiu às tempestades que levaram o estado a decretar situação de calamidade esta semana. Os motivos por trás das fortes chuvas – que ainda devem piorar, segundo prenunciam meteorologistas – consistem em três fenômenos.

De acordo com especialistas consultados pelo G1, uma das razões é uma intensa corrente de vento chamada “cavado”, que atinge a região. Um corredor de umidade proveniente da Amazônia também contribuiu para a formação das chuvas, junto a um bloqueio atmosférico causado pela onda de calor.

Somados às mudanças climáticas, tais fenômenos foram potencializados, gerando o que pode ser a maior quantidade de chuva já identificada no estado do Rio Grande do Sul. Até o momento, há 24 mortos, dezenas de desaparecidos, além de diversos danos estruturais às cidades afetadas.

As tempestades tiveram início no último dia 26 e devem se perpetuar nos próximos dias.

– Nós estamos vendo um acumulado já enorme e que vai se somar, porque a chuva não vai parar até o fim de semana. É o maior acumulado com essa dimensão, que cobre um estado inteiro. Os impactos são grandes e a tendência é piorar – alertou Marcelo Seluchi, coordenador da equipe de monitoramento do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).

Por: Thamirys Andrade

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