Israel desativa GPS para impedir ataque iraniano com mísseis.

Forças de Defesa temem retaliação após atingirem prédio do consulado iraniano na Síria.

Tanques israelenses Foto: EFE/EPA/ATEF SAFADI

Nesta quinta-feira (4), Israel bloqueou o sinal de GPS em áreas centrais do país como medida defensiva contra possíveis ataques de mísseis e drones iranianos. Essa ação ocorre em meio às crescentes tensões após um ataque ao prédio do consulado do Irã na Síria, na última segunda (1º), que resultou na morte de 13 pessoas, incluindo um general sênior.

As Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram a suspensão de todas as licenças para soldados servindo em unidades de combate, além de convocarem reservistas para reforçar as unidades de defesa aérea.

Autoridades israelenses acreditam que uma resposta do Irã seja iminente, possivelmente ocorrendo nesta sexta (5), coincidindo com o Dia de Quds, último dia do mês sagrado muçulmano do Ramadã, historicamente marcado por manifestações pró-Palestina e anti-Israel no Irã.

Por causa do bloqueio de GPS, cidadãos israelenses relatam dificuldades no uso de serviços de aplicativos baseados em localização. O bloqueio do GPS já está em vigor no norte de Israel, próximo à fronteira com o Líbano, onde confrontos entre Israel e o grupo Hezbollah têm sido frequentes nos últimos meses.

O porta-voz da IDF, contra-almirante Daniel Hagari, confirmou o uso de bloqueio de GPS, também conhecido como “spoofing”. Os cidadãos foram orientados a definir manualmente sua localização em aplicativos de alerta de ataques de foguetes para garantir a precisão das informações.

Por: Leiliane Lopes

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