Israel diz ter apoio internacional para seguir com ofensiva ao Irã.

País afirma que há amplo entendimento de que a ameaça a Israel também tem implicâncias para a ordem mundial geral.

Ministro de Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar Foto: EFE/ Magda Gibelli

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, pontuou, nesta terça-feira (17), que a ofensiva contra o Irã conta com amplo apoio internacional. O chefe da diplomacia de Israel enfatizou que tanto na sessão de emergência do Conselho de Segurança da ONU, realizada na semana passada, quanto na Junta de Governadores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), “foram ouvidas declarações positivas” sobre a ofensiva contra o Irã.

– Na frente diplomática, todas as ações da parte iraniana foram bloqueadas – disse Saar, na abertura de uma reunião do Comitê de Relações Exteriores e Defesa do Knesset (o Parlamento israelense).

– Há um amplo entendimento das ações que tomamos e também de que a ameaça existencial a Israel tem implicações para a segurança de toda a região, a segurança da Europa e a ordem mundial em geral – destacou.

Israel começou a bombardear o Irã na madrugada da última sexta-feira (13), usando como justificativa os avanços no programa nuclear da República Islâmica e a ameaça que sua produção de mísseis balísticos representa para o país.

Desde então, suas aeronaves atacaram infraestrutura militar (sistemas de defesa aérea, instalações de armazenamento de mísseis balísticos, etc) e usinas nucleares (Natanz, Isfahan e Fordow), mas também oficiais de alta patente da Guarda Revolucionária iraniana e cientistas nucleares.

– Passei três décadas no centro da tomada de decisões e posso confirmar que nenhuma campanha militar jamais foi planejada ou gerenciada da forma como a Operação Leão Ascendente foi planejada e está sendo gerenciada, exaustiva e intensivamente, com excelente diálogo contínuo entre o governo e os militares – assegurou Saar.

*EFE

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