Trump vetou plano israelense para matar líder supremo iraniano.

AFP
‘Dissemos para eles não seguirem adiante’, revelou um funcionário de alto escalão do governo americano.
“Descobrimos que os israelenses tinham planos para atingir o líder supremo do Irã. O presidente Trump foi contra e dissemos aos israelenses para não seguirem adiante”, afirmou o funcionário americano, sob condição de anonimato.
“Mas posso dizer que faremos o que for necessário, e acho que os Estados Unidos sabem o que é bom para os Estados Unidos”, afirmou.
Após décadas de inimizade e uma longa guerra velada travada por meio de terceiros e operações secretas, o conflito atual marcou a primeira vez em que os países trocaram fogo com tamanha intensidade, provocando temores de um confronto prolongado que poderia engolir todo o Oriente Médio.
O embate começou na sexta-feira, quando Israel lançou um ataque que matou altos comandantes militares e cientistas nucleares, e atingiu bases militares, instalações nucleares e áreas residenciais por todo o país.
Enquanto Israel voltava a atacar alvos no Irã neste domingo, Netanyahu prometeu fazer o país pagar um “preço alto” pela morte de civis israelenses.
Ele também sugeriu fortemente à Fox News que Israel havia matado o chefe da inteligência iraniana, Mohammad Kazemi, dizendo que recentemente “eliminou o chefe da inteligência e seu vice em Teerã” durante ataques aéreos realizados na capital.
Trump insistiu que Washington, um forte aliado de Israel, “não teve nada a ver” com a campanha de bombardeios israelense.
Mas também ameaçou liberar “toda a força e poder” das Forças Armadas dos EUA caso o Irã atacasse interesses americanos, e depois instou os dois inimigos a “chegarem a um acordo”.
Trump destacou à ABC News neste domingo que os Estados Unidos “não estão, neste momento”, envolvidos na ação militar, mas disse que “é possível que nos envolvamos”.
Ele também afirmou que estaria “aberto” à possibilidade de seu contraparte russo, Vladimir Putin, atuar como mediador para resolver o conflito.