Colômbia: Estado de Miguel Uribe é “extremamente grave”.
Candidato da direita à presidência do país foi baleado em ato político neste sábado.
O estado de saúde do senador e candidato à presidência da Colômbia Miguel Uribe Turbay é “extremamente grave” e seu prognóstico é “reservado”, informou neste domingo (8) a Fundação Santa Fé, em Bogotá, onde o político foi operado na noite deste sábado (7) devido aos ferimentos graves sofridos em um atentado.
– Após os procedimentos neurocirúrgicos e na coxa esquerda, foi transferido para a UTI para estabilização pós-operatória. Seu estado é extremamente grave e seu prognóstico é reservado – manifestou a Santa Fé no segundo boletim médico emitido sobre Uribe Turbay, de 39 anos.
A Fundação Santa Fé acrescentou em seu boletim deste domingo que, “com a autorização da família”, Uribe Turbay “deu entrada no pronto-socorro ontem [sábado] à noite em estado crítico” e “após todas as avaliações realizadas por diversos especialistas, foi imediatamente submetido a uma cirurgia para o controle inicial de danos”.
Neste domingo, após a conclusão da cirurgia, que durou aproximadamente quatro horas, a esposa do político, María Claudia Tarazona, disse a pessoas próximas: “Miguel saiu da cirurgia, sobreviveu”, mas seu estado continua crítico.
Tarazona, que neste sábado à noite usou a conta na rede social X do marido para pedir orações porque Uribe Turbay “está lutando por sua vida”, agradeceu em outra mensagem, neste domingo, pela “solidariedade de todos”.
Segundo o Ministério Público, a pessoa presa como suposto autor do ataque é um adolescente de 15 anos, com quem foi apreendida uma pistola.
O presidente colombiano, Gustavo Petro, de quem Uribe Turbay é um de seus mais ferrenhos oponentes, disse neste sábado em um discurso à nação que seu governo não poupará esforços para descobrir os autores intelectuais do ataque e não descartou a possibilidade de que sua escolta tenha falhado em protegê-lo.
– A verdade é essencial aqui. Ordenei uma investigação sobre a própria escolta – disse Petro, considerando que “sempre que um assassino pode atacar uma pessoa protegida, houve previamente uma falha de segurança”.
*EFE