Ucrânia abateu mais de 40 bombardeiros estratégicos russos num ataque maciço com drones neste final de semana.
Ucrânia abateu mais de 40 bombardeiros estratégicos russos num forte ataque com drones neste final de semana.
O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) atacaou violentamente com drones, quatro aeródromos russos. Os meios de comunicação ucranianos informaram que “mais de 40” bombardeiros estratégicos russos foram atingidos nas áreas consideradas como “retaguarda profunda”.
Citando uma fonte anónima do SBU, os meios de comunicação ucranianos informam que “mais de 40” bombardeiros estratégicos russos foram atingidos em zonas consideradas de “retaguarda profunda”.
De acordo com os meios de comunicação ucranianos que noticiaram os ataques, a operação, denominada “Web” (Pavutyna), visou quatro aeródromos: Dyagilevo, na região de Riazan, Ivanovo, na região de Ivanovo, a base aérea de Belaya, na região russa de Irkutsk, situada no sudeste da Sibéria, a mais de 4.000 km a leste da linha da frente, e a base aérea de Olenya, na região russa de Murmansk, a cerca de 2.000 km da fronteira com a Ucrânia.
Imagens de satélite recentes mostram vários bombardeiros estratégicos russos nas quatro bases que alegadamente foram atingidas durante a operação, incluindo Tu-95, Tu-22M3, Tu-160 e A-50.
O Tu-95, o Tu-22 e o Tu-160 são bombardeiros pesados russos utilizados regularmente por Moscovo para lançar mísseis contra a Ucrânia.
O Tu-22M3 é capaz de transportar mísseis de cruzeiro Kh-22 e Kh-32, viajando a uma velocidade de 4.000 km/h, superior a Mach 4.
Tu-95 – o mais antigo de todos – é um avião da era soviética, originalmente utilizado para transportar bombas nucleares, mas desde então modificado para lançar mísseis de cruzeiro.
O A-50 é um avião de deteção por radar, que pode detetar sistemas de defesa aérea, mísseis guiados e coordenar alvos para os caças russos.
As autoridades ucranianas ainda não comentaram a operação.
Volodymyr Zelenskyy disse anteriormente que estava a reunir-se com os Ministérios da Defesa e dos Negócios Estrangeiros, bem como com o Estado-Maior e o SBU.
“Estamos a fazer tudo para proteger a nossa independência, o nosso Estado e o nosso povo”, disse Zelenskyy, acrescentando que iria delinear “tarefas para o curto prazo” e “definir as nossas posições antes da reunião em Istambul na segunda-feira”.
As autoridades ucranianas e russas deverão reunir-se em Istambul na segunda-feira, 2 de junho, para a segunda ronda de conversações entre as duas partes, onde estão sendo trocados, 1000 prisioneiros de querra de cada lado. A maior troca já feita até o momento nesta guerra que já perdura por 3 anos.
Zelenskyy afirmou que a prioridade máxima de Kiev é o cessar-fogo incondicional, seguido da libertação dos prisioneiros e do regresso das crianças ucranianas que foram deportadas à força pela Rússia.