Suposta amante de líder do CV vai à polícia e dá versão sobre morte.

Fhillip da Silva Gregório, conhecido como Professor, morreu após ser baleado na cabeça.

Fhillip Gregório, conhecido como Professor Foto: Reprodução/Disque Denúncia

A morte de Fhillip da Silva Gregório, traficante conhecido como Professor, segue em apuração pela Polícia Civil do Rio de Janeiro e nesta segunda-feira (2) teve novos desdobramentos. Considerado um dos principais líderes da facção criminosa Comando Vermelho (CV), ele foi baleado na cabeça na noite deste domingo (1°) e chegou a ser levado com vida a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas não resistiu.

Um dos novos fatos relacionados ao caso foi registrado nesta segunda com a aparição de uma mulher que se apresentou à Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) alegando ser amante do criminoso. Ela entregou à polícia a suposta arma usada no disparo que matou o traficante e afirmou que ele teria cometido suicídio.

Fhillip morreu neste domingo (1º) após ser atingido por um tiro na cabeça. Ele estava foragido desde 2018, quando fugiu do sistema prisional, e vivia escondido no Complexo do Alemão, na Zona Norte da capital. A polícia foi avisada de que o traficante tinha chegado em estado grave à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Del Castilho, também na Zona Norte, por volta das 21h20. Ele, porém, não resistiu aos ferimentos.

A Delegacia de Homicídios assumiu a investigação, e a principal linha de apuração é que o próprio Fhillip teria tirado a própria vida, já que o tiro foi disparado na região da têmpora e não há indícios de confronto.

Nos últimos anos, o traficante ganhou importância estratégica dentro da facção por ser o responsável pelo fornecimento de armamentos para a expansão do grupo criminoso na Zona Oeste do Rio. Fhillip também tinha passado a controlar a comunidade da Fazendinha, no interior do Complexo do Alemão.

Para evitar ser identificado, ele recorreu a diversos procedimentos estéticos, incluindo tratamento dentário, implante capilar e até lipoaspiração — tudo feito em consultórios improvisados montados dentro da própria comunidade.

 

Por Paulo Moura

PLENO.NEWS

Deixe uma resposta