Veja apaga matéria sobre relação dos bancos com fraudes do INSS.

Reportagem citava encontro de investigadores com Barroso, Fachin e ministro da CGU.

Matéria da Veja foi apagada Foto: Smarmockups/Canva

A revista Veja publicou na sexta-feira passada (23) uma reportagem sobre o envolvido de bancos no escândalo de fraudes no INSS, mas apagou a publicação horas depois, citando, inclusive uma reunião realizada entre os ministros Luís Roberto Barroso e Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF) e o ministro Vinícius Marques de Carvalho, da Controladoria-Geral da União (CGU).

Nessa reunião, ainda segundo a reportagem da Veja, investigadores da Polícia Federal teriam afirmado que, se a apuração sobre os empréstimos consignados sem autorização dos aposentados avançasse, “não pararia banco de pé”.Pelo menos 91 instituições financeiras receberam autorização para operar crédito consignado com aposentados e pensionistas do INSS por meio de Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) entre os anos de 2020 e 2025. Essas empresas utilizavam o mesmo modelo usado pelas entidades investigadas no esquema que desviou bilhões de forma irregular dos benefícios da Previdência Social.

A associação de grandes bancos com esquemas irregulares foi citada por outros veículos de imprensa, como o Metrópoles, que citou os bancos BMG e C6 Bank como as instituições financeiras com muitos processos relacionados a irregularidades nas investigações feitas pela PF.

Parte dos casos são de empréstimos não autorizados sendo descontados do benefício de aposentados e pensionistas do INSS. Mensalidades associativas não autorizadas também aparecem na lista de reclamações.

Outro tipo de reclamação são as cobranças dos chamados cartões de crédito consignado, nas quais, mesmo sem utilizar o cartão de crédito ou ao menos desbloqueá-los, o aposentando tem parte do seu benefício descontado mensalmente.

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