Houthis do Iêmen reivindicam ataque em área de Tel Aviv.
Porta-voz militar se manifestou por meio de um comunicado.

Os rebeldes xiitas houthis do Iêmen reivindicaram a responsabilidade pelo ataque, deste domingo (4), com mísseis balísticos que atingiu, pela primeira vez em mais de um ano e meio de ofensiva israelense em Gaza, a área do aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, deixando ao menos seis feridos sem gravidade.
Os houthis “realizaram uma operação militar tendo como alvo o aeroporto Ben Gurion, na ocupada Tel Aviv, usando um míssil balístico hipersônico”, disse o porta-voz militar dos rebeldes, Yahya Sarea, em um comunicado, acrescentando que o projétil atingiu “com êxito” o alvo.
Também renovou sua advertência às companhias aéreas internacionais de que o aeroporto israelense é “inseguro” para o tráfego aéreo.
Sarea, que também reivindicou a responsabilidade por outro ataque de drone lançado ontem contra Ashkelon (ao sul de Tel Aviv), declarou que “continuará firme e resoluto diante da agressão americana”, já que o presidente Donald Trump ordenou em março uma operação em grande escala contra os insurgentes apoiados pelo Irã.
Também afirmou que “eles não abandonarão seu dever religioso, moral e humanitário para com o oprimido povo palestino, independentemente das repercussões, até que a agressão contra Gaza cesse e o cerco seja levantado”.
O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, declarou após uma bomba cair perto do aeroporto de Tel Aviv que “quem nos causar dano receberá sete vezes mais”.
A polícia israelense informou que concluiu uma avaliação da situação no local, em conjunto com todas as agências de emergência e resgate.
– Após avaliar a situação e com base na avaliação recebida, ele nos instruiu a realizar uma varredura operacional e, em seguida, reabrir o tráfego de aeronaves, além de continuar o tráfego de trens e abrir rotas para o terminal – disse.
*EFE