Foragido por matar policial da Core é preso no Rio de Janeiro.
Agente da Polícia Civil era marido de juíza.

Neste domingo (20), uma perseguição policial resultou em três suspeitos baleados, um deles morto, na comunidade do Catiri, em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Dois homens foram presos durante a ação, entre eles Walace Andrade de Oliveira, que estava sendo procurado pela polícia sob a acusação de envolvimento no assassinato do agente da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), João Pedro Marquini, ocorrido em março deste ano, na região da Grota Funda.
Walace tentou despistar os policiais no momento da prisão, utilizando documentos pertencentes ao irmão. A tentativa, no entanto, foi frustrada após a verificação de sua verdadeira identidade. Contra ele havia um mandado de prisão por homicídio, que foi cumprido no ato, além de uma autuação em flagrante por posse ilegal de arma de uso restrito.
Walace é apontado como um dos envolvidos na tentativa de assalto ao policial da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), João Pedro Marquini, e à esposa dele, a juíza Tula de Melo. O crime aconteceu em março, na Grota Funda. O casal trafegava em veículos distintos quando foi surpreendido pelos criminosos. Marquini desceu do carro e usou o próprio corpo como escudo para proteger a esposa, que conseguiu fugir. O agente foi atingido por disparos e morreu no local.
A ocorrência foi registrada na 34ª Delegacia de Polícia (Bangu). Na semana anterior, uma operação na Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana, terminou com cinco suspeitos mortos. Entre eles estava Vinicius Kleber Di Carlontoni Martins, conhecido como Cheio de Ódio, também investigado por envolvimento na morte de Marquini.
Por Monique Mello
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