EUA bombardeiam porto dos Houthis no Iêmen e matam ao menos 58.

Ataque visava cortar fonte de combustível do grupo apoiado pelo Irã; mais de 120 pessoas ficaram feridas, segundo mídia ligada aos Houthis.

EUA bombardeiam porto dos Houthis no Iêmen e matam ao menos 58

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Notícias ao Minuto

Os Estados Unidos realizaram um ataque aéreo na noite de quinta-feira (17) contra o porto petrolífero de Ras Isa, localizado no oeste do Iêmen e controlado pelo grupo rebelde houthi. Segundo informações da emissora Al Masirah TV, ligada aos houthis, o bombardeio deixou ao menos 58 mortos e 126 feridos.

A operação foi confirmada pelo Comando Central dos EUA (CENTCOM), que afirmou que o objetivo era neutralizar uma importante fonte de combustível utilizada pelo grupo rebelde para financiar ações militares e atividades terroristas.

De acordo com a Reuters, esse é considerado um dos episódios mais letais desde que os EUA intensificaram seus ataques contra os houthis, aliados do Irã, em resposta aos ataques do grupo a navios comerciais no Mar Vermelho — uma represália ao cerco israelense à Faixa de Gaza. Desde meados de março, os bombardeios norte-americanos vêm se tornando mais frequentes sob ordens do presidente Donald Trump.

Em comunicado divulgado na rede X (antigo Twitter), o CENTCOM afirmou que a ação teve como finalidade “enfraquecer a fonte de poder econômico dos houthis”, acusando o grupo de explorar a população iemenita. Já os rebeldes classificaram o ataque como uma violação da soberania nacional e prometeram retaliar.

Os Houthis, baseados no Iêmen e com apoio do Irã, intensificaram suas ações desde o início do conflito entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza. Em demonstração de solidariedade ao grupo terrorista palestino, também financiado por Teerã, os Houthis têm lançado mísseis em direção a Israel e atacado navios mercantes ocidentais que transitam pelo estratégico Mar Vermelho.

Em resposta a esses ataques navais, os Estados Unidos, sob ordens do presidente Donald Trump, iniciaram bombardeios contra bases dos Houthis no Iêmen em meados de março.

Por Notícias ao Minuto

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