Após greve de fome, deputado Glauber Braga passa a noite no chão da Câmara.

Durante a sessão do Conselho de Ética realizada mais cedo, que resultou na recomendação de sua cassação, Glauber declarou que iniciaria uma greve de fome e permaneceria nas dependências da Câmara até que o processo contra ele fosse finalizado — o que depende de votação no plenário da Casa, que poderá confirmar ou rejeitar a decisão do conselho.

Como a ação de Glauber Braga foi motivada?

O processo disciplinar foi instaurado após um episódio ocorrido no ano passado, quando Glauber se envolveu em um confronto físico com um ativista do Movimento Brasil Livre (MBL), dentro da Câmara.

O deputado está acompanhado por seis pessoas: quatro assessores de seu gabinete e dois apoiadores. De acordo com seus auxiliares, a decisão de iniciar a greve e acampar no plenário foi tomada individualmente por Glauber, sem consulta prévia à bancada do PSOL ou à própria família.

O que aconteceu no Conselho de Ética?

A reunião do Conselho de Ética que analisou o relatório recomendando a cassação do mandato de Glauber foi marcada por tensão e confusão. Dentro e fora da sala, manifestantes e apoiadores do deputado protestaram contra o parecer assinado por Paulo Magalhães (PSD-BA).

Como a situação de Glauber Braga afeta a política na Câmara?

A situação de Glauber Braga destaca as tensões políticas dentro da Câmara dos Deputados. O caso tem atraído atenção não apenas pela greve de fome, mas também pela mobilização de militantes e figuras públicas em apoio ao deputado. O desfecho do processo pode ter implicações significativas para a dinâmica política na Câmara, especialmente para o PSOL e seus aliados.

O próximo passo no processo de Glauber Braga é a votação no plenário da Câmara, onde os deputados decidirão se confirmam ou rejeitam a recomendação de cassação feita pelo Conselho de Ética. Até lá, Glauber continua sua greve de fome, aguardando a decisão que poderá definir seu futuro político.