Para pautar anistia, oposição fala em paralisar a Câmara; entenda.

Para o líder do PL na Câmara, todas as opções estão na mesa.

Deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Sob a liderança do deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), a bancada do Partido Liberal na Câmara dos Deputados tomou a decisão de subir o tom em nome do projeto de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. Caso a proposta não avance na Casa, a oposição promete paralisar os trabalhos.

Sóstenes afirmou que se o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), não colocar o requerimento de urgência para a votação, a obstrução se fará necessária.

 

– A partir do dia em que ele [Hugo Motta] pisar em solo brasileiro, ele já terá que ter tomado essa decisão. Salvo contrário, nós vamos para a obstrução, que nós não queremos – destacou o líder do PL na Câmara.

O partido de Valdemar Costa Neto vem pressionando, desde fevereiro, para que o projeto de anistia seja votado em caráter de urgência, sem que tenha de ser submetido às comissões, mas não conseguiu avançar.

Hugo Motta está no Japão acompanhando o presidente Lula (PT). Enquanto ele estiver no exterior, o vice-presidente da Casa, Altineu Côrtes (PL-RJ), assume o comando da Câmara, mas não pode tomar nenhuma decisão acerca da urgência da proposta.

No dia 6 de abril está marcada nova manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, pela anistia aos presos do 8 de janeiro. Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vão às ruas pressionar pelo perdão aos envolvidos nos atos radicais no Distrito Federal.

 

Por: Marcos Melo

PLENO.NEWS

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