Justiça seletiva? Mulher é condenada a 14 anos por pichação enquanto manifestantes pichadoras da mesma estátua emde 2016 seguem impunes.
Dois pesos, duas medidas? O caso Débora Rodrigues e a estátua do STF.


Já em 8 de janeiro de 2023, a mesma estátua foi novamente alvo de um ato de vandalismo. Porém, desta vez, Débora Rodrigues escreveu a frase “Perdeu, mané”, a mesma dita pelo ministro Luís Roberto Barroso em 2022 em viagem aos EUA. Desde então, ela foi presa por decisão do STF e foi condenada a 14 anos de reclusão pelo ministro Alexandre de Moraes.
Construida com 3,5 metros de altura, em granito, a obra de arte, alvo de protestos, representa a deusa grega Themis, símbolo da Justiça. Geralmente a divindade é representada em pé, com olhos vendados, segurando uma espada e uma balança em equilíbrio. Na interpretação de Ceschiatti, Themis ela já aparece sentada, com a venda nos olhos e a espada deitada em seu colo.
O fato é que a diferença no tratamento entre os casos levanta questionamentos sobre a imparcialidade do Judiciário. A estátua diante do STF simboliza a justiça e a igualdade das decisões. Mas serão essas situações que estão sendo seguidas? Enquanto Débora cumpre uma pena severa, as manifestantes de 2016 seguem livres. A seletividade das punições preocupa juristas e parte da sociedade. Quanto ao STF, se envolve cadda vez mais em escândalos.
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