Ataque de drones russos causa três mortes em Kiev, informam autoridades ucranianas.
Na madrugada de domingo, 23 de março de 2025, um ataque de drones russos em Kiev resultou em pelo menos três mortes e oito feridos, além de provocar incêndios em diversas áreas da cidade.

O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, descreveu o incidente como um “ataque massivo de drones inimigos” em uma mensagem divulgada no aplicativo Telegram. O ataque causou destruição significativa, especialmente nos distritos históricos de Podil e Dniprovskyi.
O chefe da administração militar de Kiev, Timur Tkachenko, relatou que destroços de drones foram responsáveis por incêndios em prédios de apartamentos. Além disso, o governador regional Mykola Kalashnik informou que duas pessoas ficaram feridas e várias casas foram danificadas na região ao redor da capital. Durante toda a tarde de sábado, Kiev esteve sob alertas de ataque aéreo, conforme os mapas da Força Aérea da Ucrânia.
Como a Rússia e a Ucrânia estão lidando com o ataque?
O ataque ocorre em um momento de tensão crescente entre a Rússia e a Ucrânia, com discussões sobre um possível cessar-fogo. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, expressou o desejo de um cessar-fogo permanente, em contraste com o acordo parcial discutido anteriormente entre os presidentes dos Estados Unidos e da Rússia. No entanto, o Kremlin acusou a Ucrânia de violar a trégua ao atacar estações de energia em cidades russas próximas à fronteira.
A Rússia havia se comprometido a interromper os ataques a alvos de energia e infraestrutura na Ucrânia por 30 dias. Contudo, o Kremlin afirmou que só aceitará um cessar-fogo total se a ajuda militar e de inteligência das potências ocidentais a Kiev for completamente interrompida. Até o momento, o acordo de cessar-fogo não foi formalmente apresentado e não possui data para entrar em vigor.
Quais são as implicações do ataque para a segurança na Europa?
O recente ataque de drones em Kiev e a contínua instabilidade na região têm levado a Europa a reconsiderar suas estratégias de defesa. Em meio ao impasse sobre o cessar-fogo na Ucrânia, países europeus estão aprovando projetos para se rearmar, buscando fortalecer suas capacidades militares diante das ameaças crescentes. Essa movimentação reflete a preocupação com a segurança regional e a necessidade de uma resposta coordenada às ações agressivas da Rússia.
Além disso, a situação na Ucrânia destaca a importância de uma diplomacia eficaz e de esforços internacionais para alcançar uma solução pacífica e duradoura para o conflito. A comunidade internacional continua a monitorar de perto os desenvolvimentos na região, buscando maneiras de apoiar a Ucrânia enquanto trabalha para mitigar os riscos de uma escalada militar.

O que esperar do futuro das negociações de paz?
O futuro das negociações de paz entre a Rússia e a Ucrânia permanece incerto. A complexidade do conflito e as demandas divergentes de ambas as partes dificultam a obtenção de um acordo que satisfaça todos os envolvidos. No entanto, a pressão internacional para um cessar-fogo e a estabilização da região pode incentivar novas rodadas de negociações.
É crucial que as partes envolvidas busquem um diálogo construtivo e estejam dispostas a fazer concessões para alcançar a paz. A comunidade internacional desempenha um papel vital nesse processo, facilitando as negociações e oferecendo apoio diplomático e econômico para promover a estabilidade na região. O caminho para a paz pode ser longo e desafiador, mas é essencial para garantir a segurança e o bem-estar dos cidadãos afetados pelo conflito.
Por: Lívia Myth
Terra Brasil Notícias