Donald Trump diz que indultos concedidos por Biden são nulos.

Presidente afirmou que indultos foram oficializados sem que antecessor soubesse do conteúdo.

Joe Biden e Donald Trump Foto: EFE/EPA/EFE/ Jim Lo Scalzo / Pool

O presidente dos Estados UnidosDonald Trump, afirmou nesta segunda-feira (17) que os indultos concedidos por seu antecessor, Joe Biden, são “nulos e sem efeito” porque foram assinados por uma autopen, um dispositivo usado para a firma automática de uma assinatura.

– Os indultos que o “sonolento” Joe Biden concedeu ao Comitê de Valentões Políticos (referindo-se ao comitê do Congresso encarregado de investigá-lo) e muitos outros são declarados nulos, inválidos e sem efeito, porque foram emitidos por uma autopen – escreveu Trump em sua rede social própria, a Truth Social.

Na postagem, o atual presidente dos EUA também sugeriu que Biden não sabia exatamente do que se tratavam esses indultos, que teriam sido impostos a ele por seus assessores.

– Em outras palavras, Joe Biden não os assinou, mas, mais importante, ele não sabia nada sobre eles! Os documentos necessários para o indulto não foram explicados a ele nem aprovados por Biden – acrescentou Trump.

E prosseguiu:

– Ele não sabia nada sobre eles, e aqueles que sabiam podem ter cometido um crime. Portanto, aqueles que compõem o Comitê de Valentões Políticos, que destruíram e eliminaram todas as evidências obtidas durante sua caça às bruxas de dois anos contra mim e inúmeras outras pessoas inocentes, devem entender completamente que estão sujeitos à investigação do mais alto nível – enfatizou o presidente.

Antes de deixar o cargo, Biden anunciou sua decisão de comutar as sentenças de prisão, que ele considerava “desproporcionais”, impostas a quase 2,5 mil presos que cumprem pena por “crimes não violentos relacionados a drogas”. Biden também comutou as sentenças de 37 dos 40 condenados à morte no âmbito federal, convertendo suas sentenças em prisão perpétua.

O ex-presidente ainda perdoou seu filho, Hunter, que estava sendo processado por crimes envolvendo armas e impostos, além de funcionários como Anthony Fauci, o homem responsável pelo combate à pandemia de Covid-19, entre outros.

*EFE

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