Israel diz que Hamas descumpriu acordo ao não libertar civil.

Documento do cessar-fogo apontava que mulheres civis deveriam ser libertadas antes de militares.

Militantes do Hamas em Gaza Foto: EFE/EPA/MAHMOUD ZAKI

O escritório do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou neste sábado (25) que Israel não irá permitir o retorno de palestinos para o norte da Faixa de Gaza até que o grupo terrorista Hamas liberte a refém Arbel Yehud, uma civil que Israel considera que está viva. Uma fonte do grupo terrorista Hamas afirmou à agência Reuters que Arbel Yehud está viva e será libertada no próximo sábado (1°).

De acordo com o documento aprovado de cessar-fogo, as mulheres civis deveriam ser libertadas antes dos soldados, mas isso não aconteceu na manhã deste sábado, quando quatro israelenses que foram sequestradas de uma base militar em Israel foram libertadas. O comunicado do governo israelense, porém, aponta que o país mantém o comprometimento de liberar 200 prisioneiros palestinos ao longo do dia.

Hagari apontou que Israel espera que Arbel Yehud seja libertada logo, assim como Shiri Bibas e seus dois filhos, Ariel e Kfir. O porta-voz disse que existe “grande preocupação” em relação a Shiri e seus filhos.

LIBERTAÇÃO
O grupo terrorista Hamas libertou quatro reféns israelenses na manhã deste sábado, como parte do acordo de cessar-fogo com Israel. Karina Ariev, Daniella Gilboa, Naama Levy e Liri Albag foram entregues à Cruz Vermelha e já estão em Israel. Elas foram levadas para uma base militar israelense perto da fronteira onde estão se reunindo com parentes e serão avaliadas por médicos do Exército.

As quatro mulheres foram capturadas há mais de um ano durante o ataque terrorista do Hamas no dia 7 de outubro de 2023, quando 1,2 mil pessoas foram assassinadas e 250 foram feitas reféns. Elas cumpriam o serviço militar em uma base próxima da Faixa de Gaza.

Os detalhes da segunda fase ainda devem ser negociados durante a primeira fase. Esses detalhes continuam difíceis de resolver – e o acordo não inclui garantias por escrito de que o cessar-fogo continuará até que um acordo seja alcançado.

Caso um acordo seja realizado para a continuidade do cessar-fogo, o grupo terrorista Hamas libertaria o restante dos sequestrados vivos, principalmente soldados homens, em troca de mais prisioneiros e da “retirada completa” das forças israelenses de Gaza, de acordo com o rascunho do acordo.

Em uma terceira fase, os corpos dos reféns restantes seriam devolvidos em troca de um plano de reconstrução de três a cinco anos que seria executado em Gaza sob supervisão internacional.

Deixe uma resposta