Craniotomia: Entenda o que é a cirurgia realizada por Lula.
Presidente teve o crânio aberto para a drenagem de uma hemorragia.
Diagnosticado com hemorragia intracraniana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve que ser submetido a um procedimento chamado craniotomia durante a madrugada desta terça-feira (10). Nesse tipo de cirurgia, os médicos retiram temporariamente uma parte do crânio do paciente para obter acesso direto ao cérebro e tratar o problema.
No caso do petista, o objetivo foi drenar um hematoma causado pelo acidente doméstico que ele sofreu no banheiro do Palácio da Alvorada em outubro deste ano. Na ocasião, o chefe do Executivo caiu e bateu a cabeça enquanto cortava as unhas dos pés. Nesta segunda (9), os médicos constataram uma hemorragia via ressonância magnética e decidiram realizar a craniotomia para aliviar a pressão dentro do cérebro causada pelo coágulo.
A craniotomia não é apenas realizada nos casos de hemorragia, como foi com o presidente, mas também pode ser feita para tratar tumores, aneurismas e infecções, por exemplo. A cirurgia é realizada em algumas etapas. Confira a seguir quais são elas:
Incisão: Em seguida, o neurocirurgião faz uma incisão no couro cabelo, na região que precisa ser acessada. O médico, então, afasta o couro cabelo para ter acesso à parte óssea do crânio.
Abertura do crânio: Nessa etapa, o profissional de saúde utiliza ferramentas específicas que atuam como uma serra elétrica ou broca para fazer cortes precisos no crânio e por fim remover temporariamente o “retalho ósseo”.
Acesso ao cérebro: Após o osso ser removido, a dura-máter, membrana que envolve o cérebro, é aberta para que o médico tenha acesso direito ao órgão. Dessa forma, o neurocirugião poderá realizar o procedimento necessário de acordo com o problema do paciente, como remover um tumor, ou no caso de Lula, a drenagem do sangramento.
Recuperação: Por fim, o paciente permanece em observação na sala de recuperação, sendo monitorado à medida que o efeito anestésico passa. O tempo até a alta médica varia de pessoa para pessoa.
Por: Thamirys Andrade
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