Rebelião para derrubar ditador da Síria se aproxima da capital.

Governo nega que Bashar al-Assad tenha fugido de Damasco.

Pessoas agitam uma bandeira da oposição síria depois que combatentes da oposição assumiram o controle da cidade de Hama Foto: EFE/EPA/MOHAMMED AL RIFAI

As forças rebeldes da Organização de Libertação do Levante, que tentam derrubar o ditador Síria, Bashar al-Assad, seguem avançando e estão cada vez mais perto capital Damasco, onde se encontra o chefe de Estado, segundo alegou a presidência do país. A coligação insurgente apoiada pela Turquia anunciou, neste sábado (7), a conquista de cidades-chave.

Uma delas é a cidade de Sanamayn, a cerca de 20 km do portão sul da capital Damasco. Outra é Homs, tida como ponto crítico por conectar a capital com a costa mediterrânea, onde estão bases militares da Rússia, aliada de Assad. Simbólica por ter sido palco do início da Primeira Árabe, a cidade de Deeran também foi conquistada.

Essa é a primeira comunicação oficial por parte da Presidência da Síria desde a última segunda-feira (2).

O Exército sírio, por sua vez, anunciou neste sábado que lançou ataques terrestres e aéreos, junto da sua aliada, a Rússia, contra os rebeldes nos arredores das províncias de Hama como de Homs, no centro da Síria.

IRAQUE
As notícias ainda dão conta de que mais de mil militares do Exército sírio pediram entrada no Iraque e atravessaram o país, no meio da ofensiva. Segundo a agência de notícias oficial iraquiana INA, “os militares receberam a atenção necessária e suas necessidades foram satisfeitas”. Não se sabe se eles foram para o Iraque porque estavam feridos ou abandonaram o Exército.

Diversos ministros das Relações Exteriores do Oriente Médio se reúnem neste sábado em Doha, capital do Catar, para tratar do caso. O chefe da diplomacia do Iraque, Fuad Hussein, afirmou que o governo iraquiano não permitirá que seu país se torne uma arena para a resolução de conflitos.

Por: Thamirys Andrade

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