CNJ afasta juiz que instruiu o PL em contestação das urnas.

Afastamento foi determinado pelo ministro Mauro Campbell em uma decisão sigilosa.

Lula na posse de Mauro Campbell como Corregedor Nacional de Justiça Foto: Ricardo Stuckert / PR

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que fiscaliza o Poder Judiciário, afastou o juiz Sandro Nunes Vieira, da 1ª Vara Federal de Paranaguá, no Paraná, por instruir o Partido Liberal (PL) a formalizar uma contestação das urnas eletrônicas.

O juiz Sandro Vieira foi citado no relatório final do inquérito do golpe, elaborado pela Polícia Federal, que levou ao indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de 36 aliados.

O afastamento foi determinado pelo ministro Mauro Campbell, corregedor nacional de Justiça, em uma decisão sigilosa. O ministro despachou após ter sido notificado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a conduta do magistrado.

O relatório da Polícia Federal afirma que o juiz “atuou de forma ilegal e clandestina, ao assessorar o Partido Liberal na representação eleitoral contra as urnas eletrônicas”.

O PL foi multado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em R$ 22,9 milhões apenas por questionar a segurança das urnas. Os ministros concluíram que a contestação foi um ato de “má-fé” do partido de Bolsonaro.

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) também abriu um processo administrativo para verificar a conduta do juiz. Procurada, a Corte informou que vai cumprir todas as determinações do CNJ.

*Com informações AE

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