Fogo amigo? MST rechaça proposta de Lula para reforma agrária

No contexto político brasileiro atual, a discussão sobre a reforma agrária permanece central, especialmente para movimentos sociais como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Divulgação/MST

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Sob a liderança de Lula, o governo enfrenta desafios em cumprir as expectativas em relação ao assentamento de famílias acampadas. O MST tem expressado sua insatisfação frente ao que considera um ritmo lento nas mudanças agrárias propostas.

O diretor nacional do MST, João Paulo Rodrigues, destaca a preocupação entre as 60 mil famílias que aguardam terras, enquanto a meta do governo para 2025 se limita a assentar pouco mais de 20 mil famílias. Essa disparidade entre necessidade e proposta gerou críticas contundentes de aliados históricos da administração petista.

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Quais são as principais críticas do MST ao governo Lula?

João Paulo Rodrigues tem sido explícito em suas críticas à “lentidão” da reforma agrária proposta pelo governo Lula. Em uma recente transmissão ao vivo, o líder do MST afirmou que o movimento não aceitará a atual proposta, classificando-a como “meta muito fraca”. Essa situação levou o grupo a solicitar urgentemente uma reunião com o presidente para discutir o tema e acelerar o processo de assentamento das famílias acampadas.

Demandas do MST: O que está em jogo?

O MST estabeleceu uma série de reivindicações essenciais para a reforma agrária no Brasil. Entre as críticas e demandas do movimento estão:

  • Crédito especial através do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf);
  • Renegociação de dívidas;
  • Aumento dos recursos destinados à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab);
  • Garantia de R$ 160 milhões para a “educação no campo”;
  • Construção de 50 mil novas casas e reforma de 150 mil residências existentes.

Além dessas exigências, o movimento insta o governo a colaborar na mecanização agrícola e na promoção de programas para produzir bioinsumos, fundamentais para o avanço sustentável na agricultura familiar.

Quais são os próximos passos para o MST e o governo?

O MST aguarda uma audiência com o presidente Lula, especialmente após o retorno deste de compromissos como a reunião do G20. A expectativa do movimento é que essa reunião resulte em um cronograma claro para o cumprimento de suas demandas. Os líderes do MST buscam uma resposta mais ágil e concreta para transformar a realidade de milhares de famílias que ainda esperam por terras no Brasil.

Assim, o tema da reforma agrária mantém-se como uma pauta urgente e crucial na agenda política nacional, com o MST zelando pelo cumprimento efetivo das promessas feitas em prol da justiça social e da sustentabilidade no campo.

Por: Terra Brasil Notícias

ranoticias.com

 

 

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