A defesa de Luciane Barbosa Farias, conhecida como dama do tráfico amazonense, apresentou um recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF), no processo que a condenou a dez anos de prisão por associação para o tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

A Corte foi acionada depois que a defesa da dama do tráfico perdeu o prazo para recorrer do acórdão do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) que a condenou em outubro de 2023.

Segundo a defesa, o cálculo do prazo teria sido feito de forma equivocada.

A dama do tráfico e o marido recorreram ao Supremo depois que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou por oito vezes as alegações apresentadas pela defesa deles, entre abril e setembro de 2024.

O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, negou um pedido do casal, no último dia 10, ao concluir que o recurso apresentado fora do prazo é “inadmissível, porquanto intempestivo”. Porém, o caso será analisado, a partir desta sexta-feira (1º), pelo plenário da Corte, segundo o colunista Tácio Lorran, do Metrópoles, de quem são as informações.

No plenário estará o ministro Flávio Dino, que comandava o Ministério da Justiça quando seus secretários receberam Luciane em Brasília (DF).

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