Castro defende fim de medida do STF que restringe ações policiais.

Governador disse que medida contribui para o fortalecimento da criminalidade.

Cláudio Castro Foto: Rogério Santana/Governo do RJ

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), criticou, nesta quarta-feira (30), a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 635, ação que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) e que restringe as atividades policiais em comunidades. De acordo com o chefe do Executivo fluminense, enquanto a medida estiver em vigor, o crime organizado ganhará força.

– O que dava resultado era a polícia entrando todo dia nas comunidades. A polícia agora não pode entrar mais todo dia, tem que avisar. É um pouco daquela metáfora: quando você não poda, o mato cresce (…). Enquanto a ADPF continuar, ficamos limitados e o crime organizado segue ganhando forças – disse o político em entrevista à TV Globo.

No âmbito da ADPF 635, que também é conhecida como ADPF das Favelas, o Supremo determinou medidas como a obrigação do uso de câmeras corporais na farda dos policiais e nas viaturas da corporação, além do aviso antecipado das operações a serem realizadas.

Além de falar sobre a ação do STF, o governador também disse que, na reunião que terá com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quinta (31), em Brasília, pedirá mudanças em diretrizes que norteiam a segurança pública, uma delas é sugerir uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que dê autonomia para os estados legislarem sobre segurança.

– Que os estados possam legislar, a exemplo dos Estados Unidos. Somos um país enorme em que estados apresentam questões particulares e algumas unidades da federação, como o Rio de Janeiro, enfrentam situações extremas em relação à violência – completou o governador.

Por: Paulo Moura

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