RJ: Cláudio Castro chama tiroteio na Av. Brasil de ato de terrorismo
Três pessoas morreram após operação da Polícia na Zona Norte.
Nesta quinta-feira (24), o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), chamou de “ato de terrorismo” o tiroteio ocorrido durante a manhã na Avenida Brasil, na capital do estado. A via, que é uma das principais avenidas do Rio de Janeiro, ficou fechada por duas horas após uma operação policial em uma comunidade na Zona Norte da cidade.
Três pessoas morreram por consequência do tiroteio. Em entrevista à imprensa, Castro afirmou que todas foram vítimas do tráfico de drogas.
– Essas pessoas não foram vitimadas ou feridas em uma troca de tiros com a polícia. Elas foram assassinadas pelo tráfico de drogas – apontou.
O governador também disse que os criminosos atiraram contra trabalhadores.
– Era uma operação com inteligência numa comunidade onde o roubo de veículos e carga só tem aumentado. Era uma operação onde a polícia sabia o que estava fazendo. Infelizmente tivemos uma reação por parte do tráfico muito desproporcional. Basta observar a situação. A polícia estava de um lado e a ordem foi atirar nas pessoas que estavam do outro. Portanto, não foi uma troca de tiros. Esses criminosos atiraram para atingir cidadãos que apenas iam trabalhar – ressaltou.
ENTENDA
A manhã desta quinta foi de terror na Avenida Brasil durante uma operação da Polícia Militar no Complexo de Israel, Zona Norte da cidade. Para impedir a chegada dos agentes, criminosos atearam fogo em carros e barricadas e atiraram a esmo com armas de fogo.
Para evitar serem atingidos por balas perdidas, diversos passageiros de ônibus e carros deitaram-se no chão, alguns deles se abrigando ao lado das muretas divisórias. A Avenida Brasil acabou sendo interditada, gerando como reflexo longos congestionamentos em diversas partes do Rio. Foram afetadas a Rodovia Washington Luís (BR-040), a Dutra (BR-116) e até mesmo a Ponte Rio-Niterói.
PLENO.NEWS
ranoticias.com