Declaração foi feita pelo ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant.

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou neste domingo (22) que “a semana passada foi a mais difícil da história do Hezbollah”, declaração feita durante sua avaliação da situação no norte com o Comando Norte do Exército e o major-general Ori Gordin.

– Continuaremos a usar todos os meios à nossa disposição para atingir nosso objetivo: garantir o retorno seguro das comunidades do norte de Israel às suas casas – advertiu em comentários ao final da reunião.

Os comentários de Gallant foram feitos após um dia marcado por 150 projéteis disparados pelo Hezbollah contra o território israelense, a maioria dos quais foi interceptada, mas alguns atingiram pela primeira vez em meses o distrito de Haifa, a 50 quilômetros da fronteira, deixando feridos e danos.

O ministro da Defesa não mencionou as explosões de milhares de dispositivos de comunicação usados pelo Hezbollah, que deixaram cerca de 30 mortos e mais de 3.000 feridos, mas mencionou o bombardeio israelense na última sexta-feira (20) contra um prédio residencial em um subúrbio de Beirute, que deixou pelo menos 45 pessoas mortas.

– A ação tomada pelo Exército em Dahye (nome do subúrbio) é significativa, importante e poderosa – acrescentou, referindo-se às mortes do comandante Ibrahim Aqil e de Ahmed Wahbi, líder das forças de elite de Radwan, confirmadas pelo Exército libanês nesse ataque israelense.

A situação na fronteira entre Israel e Líbano está em seu momento mais crítico desde a eclosão da guerra na Faixa de Gaza, quando os dois lados começaram a trocar tiros cruzados, e a comunidade internacional teme uma guerra regional, pois há cada vez menos espaço para a diplomacia.

*EFE