Explosão de pagers do Hezbollah mata 8 e fere mais de 2 mil

Caso aconteceu nesta terça-feira.

Explosão de pagers deixa militantes do Hezbollah feridos Foto: EFE/EPA/WAEL HAMZEH

Nesta terça-feira (17), oito pessoas morreram e 2.750 ficaram feridas depois da explosão de pagers que membros do grupo terrorista Hezbollah usavam para se comunicar.

– Um grande número de pessoas com vários ferimentos está chegando aos hospitais libaneses e, inicialmente, descobriu-se que os ferimentos estão relacionados à explosão de dispositivos sem fio em posse dos feridos – informou em comunicado o Ministério da Saúde Pública do Líbano.

A explosão de vários dispositivos de mensagens do tipo pager foi registrada em diversas localidades do sul do Líbano, no leste do Vale do Bekaa e nos subúrbios do sul de Beirute, todas regiões controladas pelo Hezbollah.

O departamento do governo pediu a todos os hospitais nas regiões afetadas que ativassem o nível de “alerta máximo” e se preparassem para lidar com uma “necessidade urgente de serviços de saúde de emergência”.

– O ministério pede a todos os cidadãos com dispositivos de comunicação sem fio que fiquem longe deles até que a verdade sobre o que está acontecendo seja revelada – acrescentou a nota da pasta da saúde.

De acordo com a agência de notícias libanesa ANN, o incidente envolveu a detonação de um sistema de paging de alta tecnologia.

A Cruz Vermelha libanesa anunciou, em sua conta na rede social X, que suas ambulâncias estão respondendo a uma série de explosões não especificadas em várias localidades do sul, no Vale do Bekaa e em Dahye, com os centros da capital em “alerta máximo”.

Além disso, a organização mobilizou mais 50 ambulâncias e cerca de 300 de seus profissionais de emergência médica, que estão de prontidão para participar da remoção, segundo detalhou.

O Hezbollah confirmou que numerosos pagers que estavam em posse dos seus membros explodiram, causando mortes, incluindo uma menor de idade e dois membros do movimento. Em comunicado, o grupo disse que “Israel vai ter a punição justa”.

As Forças Armadas de Israel ainda não se manifestaram sobre as acusações. As informações são do G1 e da Agência EFE

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