Ministro diz que deverá propor o horário de verão à Casa Civil

“Passa a ser uma realidade muito premente”, diz o ministro de Minas e Energia.

Ministro Alexandre Silveira e o presidente Lula Foto: Ricardo Botelho/MME

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse, nesta segunda-feira (16), que a pasta, “muito provavelmente”, deve propor à Casa Civil o retorno do horário de verão no país, sem, no entanto, mencionar datas. Ele declarou também que “não há tempo” para “decretar” no curto prazo e, se ocorrer, será com um amplo planejamento.

Silveira tem reunião extraordinária nesta terça (17), com o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) para retomar a discussão sobre as medidas que vão fazer frente à seca e ao impacto nos reservatórios.

– O horário de verão passa a ser uma realidade muito premente – declarou o ministro, em entrevista à rádio Itatiaia (MG) nesta segunda.

– Temos que aumentar a segurança do Sistema Interligado Nacional e planejar 2026 – comentou.

Segundo Silveira, o retorno do horário de verão olha para duas frentes: a necessidade de segurança energética, para aliviar a demanda no horário de pico, e o impacto positivo, segundo a pasta, em áreas como comércio e turismo.

O ministro explicou que o horário de verão “dissipa” a necessidade do despacho adicional de térmicas no horário de pico (início da noite), quando há a falta das fontes intermitentes (energia solar e eólica) no período.

– Não temos tempo para decretar [no curto prazo], mas temos um bom tempo para planejar o início do horário de verão. E, se for acontecer, vai ser de forma muito bem planejada – afirmou.

Segundo ele, há impactos de planejamento na vida das pessoas e, “inclusive, em órgãos públicos, como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)”.

– Tem eleições este ano, e as urnas já estão programadas – disse.

*AE

Deixe uma resposta