Mídia internacional repercute ameaça de Moraes de suspender X
Ministro brasileiro deu 24 horas para Elon Musk responder mandado.
Nesta quinta-feira (29), a imprensa internacional noticiou o mandado do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de intimar o dono da rede social X, Elon Musk, para indicar um representante legal da plataforma no Brasil sob o risco de suspensão do serviço em todo o território nacional.O New York Times, um dos mais importantes jornais dos Estados Unidos, noticiou o caso e citou a decisão do bilionário de fechar o escritório do Brasil, demitindo todos os funcionários em protesto contra as ordens de Moraes.
– O Supremo Tribunal do Brasil deu a Elon Musk, na quarta-feira, um prazo de 24 horas para nomear um representante legal para o X no Brasil ou enfrentar a proibição de sua rede social em todo o país de 200 milhões de habitantes. (…) Musk fechou o escritório do X no Brasil na semana passada em protesto contra as ordens do juiz do Supremo Tribunal brasileiro para suspender certas contas. Se o X se recusar a cumprir, poderá perder o acesso a um de seus maiores mercados fora dos Estados Unidos – diz parte da reportagem.
O Wall Street Journal também noticiou o caso. O jornal falou que a decisão de Moraes se dá diante de uma “nova escalada em uma situação já tensa entre a mais alta corte do Brasil e o X”.
Outros jornais internacionais renomados também repercutiram que Moraes deu 24 horas para Musk responder, caso contrário a rede social será suspensa.
Entre eles o Washington Post, que mencionou “uma disputa contínua” de Moraes com a plataforma de Musk. A publicação norte-americana cita ainda que, nos Estados Unidos, a liberdade de expressão é um direito “mais permissivo” do que no Brasil.
Jornais europeus também noticiaram a situação dos brasileiros, que podem perder acesso ao microblog antes chamado de Twitter. O Le Monde, da França, fez questão de citar que “Musk acusou o juiz Alexandre de Moraes de ter ameaçado prender o representante legal da plataforma no Brasil, algo que a rede social considera uma forma de censura”.
Agências de notícias internacionais também falaram sobre a questão, incluindo a Associated Press (AP), a Al Jazeera e a Reuters, que possuem clientes em diversos países.
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