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• Os protestos de venezuelanos na capital Caracas, iniciados após a reeleição do ditador Nicolás Maduro, se
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• intensificaram. A mídia internacional, com fontes locais, já cita duas mortes, além de várias em investigação. Já
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• o jornal espanhol El Mundo confirma sete mortos em todo o país.

Manifestantes que exigem maior transparência sobre os números apresentados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), estão sofrendo fortes repressões das forças de segurança da Venezuela. Dezenas de militares dispararam bombas de gás lacrimogêneo contra um grupo que protestava em Caracas, nesta segunda-feira (29).Depois de caminharem por quase dez quilômetros pelo leste da capital venezuelana, os milhares de manifestantes chegaram a um ponto onde tropas da Guarda Nacional Bolivariana (GNB, polícia militarizada) e da Polícia Nacional Bolivariana (PNB) impediram que a passeata continuasse.

Os agentes usaram gás lacrimogêneo e balas de borracha contra os manifestantes e detiveram cerca de 20 deles, enquanto outros protestos ocorriam em vários pontos de Caracas. Em algumas localidades, como a cidade de Carabobo, foram ouvidos disparos com arma de fogo.

Mesmo assim, a passeata, que transcorria pacificamente até o ataque das forças de segurança, não terminou. O número de manifestantes continuou a crescer no final da tarde. Vários dos manifestantes retiraram cartazes da campanha eleitoral de Maduro que estavam nas ruas e os arrastaram pelo chão, amarrados a motos, e bateram panelas como forma de protesto.

*Com informações EFE

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