Cármen Lúcia sai em defesa das urnas eletrônicas brasileiras

Sistema eleitoral brasileiro foi criticado pelo ditador Nicolás Maduro.

Presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, se posicionou nesta quarta-feira (24) acerca das acusações que produzem descrédito ao sistema eleitoral brasileiro e defendeu as urnas eletrônicas.

A magistrada, na condição de presidente da Corte Eleitoral, se viu obrigada a responder ao ditador da Venezuela, Nicolás Maduro. Este, após rusgas com o presidente Lula (PT) – que criticou declarações do presidente venezuelano sobre as eleições no país vizinho -, “incendiou” o Brasil ao reabrir uma velha discussão: o sistema eleitoral do nosso país.– Temos o melhor sistema eleitoral do mundo. Temos 16 auditorias (…). Em que outra parte do mundo fazem isso? Nos Estados Unidos, é inauditável o sistema eleitoral. No Brasil, não auditam um registro. Na Colômbia, não auditam nenhum registro – disse Maduro.

Cármen Lúcia afirmou ao G1 que “as urnas e as eleições brasileiras são auditadas, desde o início do seu processo até o seu final”. Ela também defendeu que nunca foram “comprovados quaisquer tipos de fraudes e erros” e destacou que a “Justiça Eleitoral brasileira é confiável e pode contar com a confiança da população”.

DECLARAÇÃO DE MADURO
O ditador disse, na última semana, que haverá um “banho de sangue” na Venezuela caso ele não vença a eleição no país. Lula, após forte pressão, teve de tecer um posicionamento sobre a declaração de seu aliado, e afirmou:

– Fiquei assustado com a declaração do Maduro dizendo que se ele perder as eleições vai ter um banho de sangue. Quem perde as eleições toma um banho de voto, não de sangue – disse o petista.

O chefe do Executivo brasileiro ainda completou:

– O Maduro tem que aprender: quando você ganha, você fica, quando você perde, você vai embora.

Por: Marcos Melo

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