Ataque a Trump: Chefe do Serviço Secreto assume responsabilidade.
Kimberly Cheatle disse que é trabalho dela investigar o que aconteceu e garantir que não aconteça novamente.
A diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, Kimberly Cheatle, assumiu a responsabilidade pelo órgão não ter impedido que o ex-presidente americano Donald Trump sofresse um atentado no último sábado (13) durante um comício no estado da Pensilvânia. A chefe do órgão disse, porém, que não vai se demitir.
Cheatle fez as declarações em uma entrevista à rede de televisão ABC News nesta segunda (15). Ela classificou como “inaceitável” a tentativa de assassinato do ex-presidente e candidato do Partido Republicano à Casa Branca, e disse que é seu trabalho investigar o que aconteceu e garantir que não aconteça novamente.
– Eu assumo a responsabilidade. Sou a diretora do Serviço Secreto e tenho que garantir que conduziremos uma investigação e que daremos recursos ao nosso pessoal quando necessário – disse Cheatle.
A chefe do órgão disse, em um comunicado nesta segunda, que o Serviço Secreto está trabalhando com agências federais, estaduais e locais na investigação do atentado e que ela participará “totalmente” da investigação independente anunciada pelo presidente Joe Biden.
Sobre a possível identificação de Thomas Crooks como suspeito antes de atirar em Trump, a diretora do Serviço Secreto disse que “procurar essa pessoa, encontrá-la, identificá-la e, por fim, neutralizá-la ocorreu em um período de tempo muito curto” e que esse contexto tornou “tudo muito difícil”.
Cheatle, que foi convocada a prestar depoimento no Congresso no próximo dia 22 de julho, afirmou no comunicado que tem “confiança no plano de segurança reforçado do Serviço Secreto” para o Comitê Nacional do Partido Republicano, que começou nesta segunda em Milwaukee, no estado de Wisconsin.
Ela também disse que o Serviço Secreto reforçou a segurança de Trump em junho e que, após o ataque do último sábado, implementou “mudanças” para garantir a proteção do republicano durante a convenção e no restante da campanha para as eleições presidenciais de novembro.
*EFE
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