Gestores gaúchos vão a Brasília cobrar medidas do governo

Eduardo Leite e dezenas de prefeitos tiveram reuniões ao longo do dia na Câmara e no Palácio do Planalto.

Eduardo Leite em coletiva de imprensa no Salão Verde da Câmara dos Deputados Foto: Instagram @marcelvanhattem

Dezenas de prefeitos do Rio Grande do Sul acompanharam o governador Eduardo Leite (PSDB) a uma viagem a Brasília para cobrar do governo medidas concretas para auxiliar na reconstrução das cidades afetadas pelas fortes chuvas entre os meses de abril e maio.

A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e a Federação de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) organizaram a viagem para a participação na sessão da Comissão Externa, nesta quarta-feira (3), que defende o uso de recursos a fundo perdido para os municípios em estado de calamidade e emergência. Precisamos com urgência da regulamentação do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs) com a amplitude necessária para permitir os investimentos em todas as ações de restabelecimento e reconstrução – disse Leite sobre o encontro que aconteceu no auditório Nereu Ramos.

Ao deixarem a reunião da comissão, o governador, a bancada de deputados gaúchos e os prefeitos presentes fizeram uma coletiva de imprensa em que criticaram as burocracias para a liberação de verbas, lembrando também da urgência na reconstrução de estradas e pontes.

Já na tarde desta quarta, aconteceu o Conselho da Federação, no Palácio do Planalto, no qual os representantes do estado afetado pelas enchentes puderam conversar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e com o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).

– Reforcei a mensagem dos mais de 200 prefeitos gaúchos que estão mobilizados no Congresso pela recomposição das perdas de arrecadação que sofremos em razão das enchentes. O estado e as prefeituras precisam dessa medida para recompor o fôlego e dar conta das despesas extraordinárias impostas pela calamidade, mas também para as despesas ordinárias, do dia a dia na prestação de serviço à população. Só a União tem essa capacidade financeira – explicou o governador gaúcho em suas redes sociais.

Por: Leiliane Lopes

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