Ação militar tem sido criticada pela comunidade internacional.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta quarta-feira (26), que “os golpes nunca deram certo na América Latina”, em uma primeira reação à mobilização dos militares fora da sede do governo da Bolívia.
Em breves declarações a jornalistas, Lula afirmou que pediu ao ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, que reúna informações antes de dar uma posição formal do governo brasileiro em relação aos eventos que estão ocorrendo no país vizinho.
No entanto, enfatizou que é um “amante” da democracia e, portanto, defende o fato de que “a democracia prevaleça na América Latina”.
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O representante da Bolívia na Organização dos Estados Americanos (OEA), Héctor Arce, alertou a comunidade internacional sobre uma “situação de emergência” no seu país depois que tropas militares invadiram a sede do governo em La Paz.
Um tanque arrombou as portas da sede do governo boliviano e entrou às 15h51 locais (16h51 em Brasília), depois que o comandante-geral do Exército boliviano, Juan José Zuñiga, ameaçou tomar a sede do governo e mudar o gabinete.
Arce advertiu que trata-se de um “ato ostensivamente violento e contrário à ordem constitucional” e que “aparentemente” o comandante do Exército “está por trás”.