Aeroporto de Porto Alegre retoma operações do terminal de cargas

Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS) Foto: EFE/ Isaac Fontana

Nesta terça-feira (11), o Aeroporto de Porto Alegre retomou suas operações para o recebimento e retirada de mercadorias por transporte rodoviário. A infraestrutura do terminal de cargas, incluindo pista, primeiro piso e esteiras de bagagens do terminal de passageiros, não foi afetada pelo alagamento na capital gaúcha.

Para a retomada das operações, o local passou por uma vistoria e recebeu a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Receita Federal e da Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) do Ministério da Agricultura e Pecuária.A Fraport Brasil, concessionária do Aeroporto Salgado Filho, informou que o transporte aéreo de cargas ainda não foi restabelecido devido à suspensão dos voos comerciais desde 3 de maio, causada pela enchente que afetou o estado.

A concessionária também comunicou que as tarifas de armazenamento de cargas no período entre 3 de maio e 14 de junho (sexta-feira) estarão suspensas. Após essa data, as tarifas aeroportuárias estipuladas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) voltarão a ser cobradas.

– A abertura deste terminal de cargas é o primeiro passo desta recuperação que já começou, e com certeza não serão medidos esforços para deixá-lo totalmente operante novamente – diz a nota da Fraport assinada pelo diretor comercial da Fraport Brasil, Rodrigo Sousa.

Nos primeiros quatro meses de 2024, o terminal movimentou 11,32 mil toneladas de cargas e malas postais. O empreendimento possui uma área total de 10.559 m², incluindo um armazém de importação de 3.398 m², um armazém de exportação de 3.012 m², um complexo de câmaras frigoríficas de 388 m³ e um armazém de cargas perigosas de 300 m².

Os principais tipos de cargas armazenados no terminal incluem produtos metal mecânico, eletrônicos, ferramentas, medicamentos, têxteis, couro, máquinas e equipamentos, perecíveis, automotiva, polímeros, animais vivos, agropecuária, hospitalares, alimentícias e cargas perigosas de todas as classes.

Por: Leiliane Lopes

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