Lula fala em “falecimento” ao comentar morte de brasileiro pelo Hamas.

O petista também falou sobre o reconhecimento do Estado da Palestina por Espanha, Noruega e Irlanda.

Lula Foto: Ricardo Stuckert / PR

Nesta terça-feira (4), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou publicamente a morte do brasileiro Michel Nisenbaum, 59 anos, que foi assassinado pelos terroristas do Hamas durante o ataque a Israel no dia 7 de outubro.

O petista usou a palavra “falecimento” ao citar o caso durante coletiva de imprensa com o presidente da Croácia, Zoran Milanović, que está no Brasil cumprindo agenda. Lula citou a guerra entre Rússia e Ucrânia e, em seguida, os conflitos entre Israel e o Hamas.

– Foi com grande pesar que recebemos a notícia do falecimento do brasileiro Michel Nisenbaum. A violação cotidiana no direito humanitário é chocante e tem vitimado milhares de civis inocentes; sobretudo, mulheres e crianças. É fundamental para que a comunidade internacional trabalhe para a solução de dois Estados vivendo lado a lado em segurança – declarou o presidente brasileiro.

Em seguida, Lula elogiou o reconhecimento do Estado Palestino por Espanha, Noruega e Irlanda, dizendo ser “um passo importante nessa direção” [de buscar uma solução para os conflitos entre palestinos e Israel].

Assista:

SOBRE A MORTE DE MICHAEL NISENBAUM
No dia 24 de maio, o exército israelense recuperou o corpo do brasileiro Michel Nisenbaum feito refém e morto após o ataque terrorista do Hamas no sul de Israel.

Nesse dia, terroristas do Hamas mataram cerca de 1.200 pessoas, principalmente civis, e sequestraram 250 outras. Cerca de metade desses reféns foram libertados desde então, a maioria em trocas por prisioneiros palestinos mantidos por Israel durante um cessar-fogo de uma semana em novembro.

Israel diz que cerca de 100 reféns continuam em cativeiro na Faixa de Gaza, juntamente com os corpos de 30 outros.

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