A campanha do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump para as eleições presidenciais de 5 de novembro arrecadou 141 milhões de dólares (cerca de R$ 738 milhões) em maio, e grupos de apoiadores conseguiram outros 150 milhões de dólares (cerca de R$ 785 milhões), o que rendeu uma cifra próxima de 300 milhões de dólares (aproximadamente R$ 1,5 bilhão), a melhor em um mês neste ano.

A campanha informou nesta segunda-feira (3) que mais de 2 milhões de doadores contribuíram diretamente para a equipe, o que representa uma média de 70 dólares (R$ 366) cada, e 500 mil deles eram novos na “causa”, já que nunca haviam participado.

Do montante de 141 milhões de dólares, 53 milhões de dólares (cerca de R$ 277 milhões), mais de um terço, foram arrecadados somente entre quinta e sexta-feira, nas 24 horas após Trump ser considerado culpado por um júri em Nova York, o que significa que naquele período a taxa média de doações foi de 2 milhões de dólares (R$ 10 milhões) por hora.

Para o chamado “trumpismo”, a explicação para esse fenômeno tem várias razões.

– Os americanos se lembram da economia a todo vapor, das fronteiras seguras, da paz e da força tanto no país quanto no exterior (que foram alcançadas) com Donald Trump (quando era presidente) – disseram em comunicado Chris LaCivita e Susie Wiles, consultores da campanha do ex-presidente.

Para ambos, o veredicto da última quinta-feira “indignou os americanos de todas as cores”, mas “o verdadeiro veredicto virá em 5 de novembro”, data das eleições presidenciais em que Trump é atualmente favorito.

*Com informações EFE