‘Tá na hora do povo pagar pela gastança do PT’, diz Ciro Nogueira.

Ironizando a crise orçamentária da gestão Lula, o senador disse temer “sentirem saudade da Dilma”.

Ciro Nogueira Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

O senador Ciro Nogueira (PP-PI) compartilhou em suas redes sociais, nesta segunda-feira (27), o print de uma matéria jornalística que expõe a delicada situação orçamentária em que o governo Lula (PT) produziu contra si.

Baseado no título da matéria relatando que “despesas obrigatórias vão anular espaço para gastos ou ampliar déficit”, Ciro escreveu na legenda:– Tá na hora do povo pagar pela gastança do PT: ou o povo perde, porque o governo quebrou; ou perde, porque o governo vai pagar mais pelo juro que vai explodir. O certo é que o povo perde no final. Dá até medo de sentirem saudade da Dilma – ironizou o senador.

A análise dessa crise iminente, proporcionada por uma gestão perdulária, foi antecipada pelo âncora da CNN Brasil, William Waack, conforme noticiado pelo Pleno.News.

– O Ministério da Fazenda está pensando em como driblar os mínimos constitucionais de gastos obrigatórios em saúde e educação, e como vai se virar com a política de valorização do salário mínimo e seu impacto em outros gastos obrigatórios, como os gastos com previdência e benefícios sociais. A armadilha se compõe no seguinte: em menos de dois anos, os gastos obrigatórios vão consumir o orçamento inteiro. Isso mesmo, 100% do orçamento serão gastos já marcados para acontecer. Não vai sobrar nada para o governo decidir onde colocar – expôs Waack.

O comunicador apontou ainda que, diante desse impasse, a atual gestão não terá orçamento para governar.

– Se governar é, em resumo, alocar recursos através do orçamento público, não vai ter orçamento para governar. Até mesmo para dar reajustes a servidores, Bolsa Família e sustentar a máquina estatal – acrescentou.

O jornalista pontuou que a armadilha deixa espaço para apenas duas opções: optar por medidas impopulares ou extrapolar o orçamento.

– A armadilha para o governo é assim: se deixa as coisas como estão, fica emparedado. Se tenta mudar o mínimo de saúde e educação e a valorização do mínimo, fica emparedado por medidas impopulares. Como é que faz, então? Tentando trabalhar por fora do orçamento. Isso nunca acaba bem – previu.

Por: Marcos melo

PLENO.NEWS

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