Amália Barros é sepultada em cemitério de sua cidade natal.
Parlamentar morreu aos 39 anos na madrugada deste domingo.
O corpo da deputada federal Amália Barros (PL-MT) foi sepultado nesta segunda-feira (13), em Mogi Mirim (SP), cidade natal da parlamentar que faleceu aos 39 anos na madrugada deste domingo (12) em decorrência de complicações sofridas após uma cirurgia para a retirada de um nódulo no pâncreas.
O velório de Amália, que começou no domingo, contou com a presença de familiares, amigos e autoridades políticas, como o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL). A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que era muito próxima da congressista, também esteve na cerimônia de despedida.
O corpo da parlamentar deixou a Estação Educação, onde aconteceu o velório, por volta das 10h40, e seguiu em cortejo em cima de um caminhão do Corpo de Bombeiros até o Cemitério Municipal da Saudade, onde ela foi sepultada.
SOBRE AMÁLIA BARROS
Nascida em Mogi Mirim, no interior de São Paulo, a parlamentar de 39 anos estava em seu primeiro mandato. Ela se tornou conhecida nacionalmente após conseguir apoio para aprovar, antes mesmo de entrar para a política, o projeto que deu base para a Lei n° 14.126/2021, que classifica a visão monocular como deficiência sensorial.
Amália perdeu à visão aos 20 anos em decorrência de toxoplasmose, infecção causada por um protozoário propagado por animais ou insetos. Após 15 cirurgias, ela precisou retirar o olho em 2016 e passou a usar prótese.
Sua história de vida serviu como inspiração para que ela entrasse na luta e conseguisse que as pessoas monoculares tivessem os mesmos direitos e benefícios previstos na legislação para a pessoa com deficiência.
Desde então, ela abriu um instituto social, ajudou milhares de pessoas e lançou o livro Se Enxerga, onde conta sua emocionante trajetória de vida.
Eleita em 2022 com 70 mil votos pelo Mato Grosso, Amália Barros se tornou presidente da Frente Parlamentar da Pessoa com Deficiência e assumiu a Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência (CPD), de Comunicação (CCOM) e a Comissão Externa de Intervenção na Saúde Pública do Município de Cuiabá (MT).
A deputada também era vice-presidente nacional do PL Mulher, que tem como presidente a sua madrinha política, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Por: Paulo Moura
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