Cremesp suspende médicas por abortos com autorização judicial.

Profissionais atuavam no Hospital e Maternidade Vila Nova Cachoeirinha.

Lei que proíbe o aborto foi retomada no Arizona Foto: Freepik/Racool_studio

O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) suspendeu por seis meses o registro de duas médicas. Elas foram denunciadas por negligência, tortura e procedimentos abortivos em pacientes com autorização judicial.

As profissionais atuavam no Hospital e Maternidade Vila Nova Cachoeirinha, na Zona Norte da capital paulista. As informações são da CNN Brasil.

Uma das médicas profissionais coordenava o setor responsável por procedimentos de interrupção gestacional. Já a outra médica realizava um procedimento chamado indução de assistolia fetal, necessário após 22 semanas de gravidez.

A primeira denúncia contra as médicas foi analisada pelo Cremesp no início do mês, mas é sobre um procedimento feito em 2022. Outra denúncia foi feita e foi avaliada pelo plenário do Cremesp, na última terça-feira (30).

Nos dois casos, o aborto teria sido realizado em pacientes com fetos que tinham má-formação e não tinham expectativa de vida extrauterina. As mulheres foram encaminhadas pela Defensoria Pública com decisão judicial favorável à realização do aborto.

Em nota, o Cremesp disse que “respeita o direito da mulher ao aborto legal em casos de vítimas de crime sexual”.

– Ressaltamos que o Conselho é uma autarquia federal que tem a prerrogativa de fiscalizar o exercício ético da Medicina em qualquer instituição hospitalar no Estado de São Paulo. O Cremesp está apurando os fatos que se encontram em sigilo nos termos da lei. É lamentável que informações que não correspondem à realidade sejam veiculadas na sociedade – diz o texto do Conselho de Medicina.

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