Ex-deputado que tatuou Temer é preso pela Polícia Federal no Pará.
Wladimir Costa é acusado de crimes eleitorais.
A Polícia Federal (PF) prendeu, na manhã desta quinta-feira (18), o ex-deputado federal Wladimir Costa – conhecido por tatuar o nome do ex-presidente Michel Temer – por supostos crimes eleitorais. Ele foi capturado no Aeroporto Internacional de Belém, após desembarcar na capital paraense.
A prisão de Costa é preventiva – sem data para acabar – e foi requerida pela PF sob alegação de prática reiterada dos crimes eleitorais de violência política contra a deputada federal Renilce Nicodemos (MDB-PA) pelas redes sociais.
De acordo com o inquérito da PF, o ex-deputado proferiu xingamentos contra a parlamentar, além de fazer música contra ela e espalhar faixas pelas ruas de Belém. Ele também chegou a contratar carro de som para proferir palavrões contra a deputada.
A ordem foi deferida pelo Tribunal Regional Eleitoral, que também ordenou a exclusão das postagens que motivaram o mandado de prisão.
– Há seis meses que venho sendo vítima de toda sorte de crimes por parte do cidadão acima mencionado, motivo pelo qual decidimos por não ir ao campo do debate público e defender o direito à minha intimidade no Poder Judiciário. Com isso, oferecemos notícia crime à Justiça Eleitoral, que ensejou na instauração de inquérito na Polícia Federal que descambou na operação realizada na data de hoje – disse Renilce à CNN.
*Com informações AE
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