PGR não identifica tentativa de asilo político de Bolsonaro.
A resposta se refere ao caso da Embaixada da Hungria.
Para a Procuradoria-Geral da República (PGR), o fato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ter dormido na Embaixada da Hungria, em Brasília (DF), não identifica tentativa de asilo político. O órgão deu este parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga o caso.
A PGR foi invocada pelo ministro Alexandre de Moraes que tinha dado prazo até a última sexta-feira (5) para que o órgão se manifestasse. Com as considerações do procurador-geral, Paulo Gonet, Moraes poderá dar seguimento ao caso que está sob sigilo.
Até então, acreditava-se que a estadia de Bolsonaro na Embaixada da Hungria tinha como intenção pedir asilo político e assim evitar uma possível prisão. O motivo é que o ex-presidente teve seu passaporte apreendido, em operação da Polícia Federal, a mando de Moraes e não pode deixar o país.
Em meados de fevereiro deste ano, Bolsonaro ficou duas noites na embaixada da Hungria e a informação foi vazada por funcionários do local para o jornal americano The News York Times.
Ao comentar sobre o caso, o ex-presidente afirmou que não tinha nenhuma intenção dúbia nessa visita e a defesa do político garantiu que a hipótese de evitar uma possível prisão é “ilógica”.
Por: Leiliane Lopes
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