Venezuela: Opositores refugiam-se na embaixada argentina.

Javier Milei concedeu asilo a seis venezuelanos com ordens de prisão preventiva.

Maduro e Milei Fotos: EFE/ Miguel Gutiérrez | EFE/Juan Ignacio Roncoroni

Seis opositores venezuelanos estão refugiados na embaixada da Argentina em Caracas, segundo confirmaram fontes da Casa Rosada, sede da presidência argentina, ao portal Infobae.

De acordo com o portal, que não identifica suas fontes, o presidente Javier Milei e a chanceler Diana Mondino “aceitaram que os seis perseguidos entrassem na representação diplomática na Venezuela e, a partir desse momento – devido às leis internacionais -, ficaram sob asilo da Argentina”.

Outros meios de comunicação argentinos, como o jornal Clarín, repercutiram nos últimos dias informações sobre a entrada de opositores venezuelanos com ordens de prisão preventiva na representação diplomática argentina na Venezuela.

O Infobae identificou cinco dos opositores como Pedro Urruchurtu, Magallí Meda, Humberto Villalobos, Claudia Macero e Omar González, mas não informou o nome do sexto.

A entrada dos opositores na embaixada aconteceu “gota a gota” (cada um separadamente) e começou na semana passada.

As relações entre Argentina e Venezuela, estreitas durante os mandatos dos peronistas Néstor Kirchner (2003-2007) e Cristina Kirchner (2007-2015), se fragilizaram desde a chegada à Casa Rosada em dezembro do ano passado de Milei, crítico ferrenho do ditador venezuelano, o chavista Nicolás Maduro.

O governo argentino é um dos signatários – junto com os da Costa Rica, Equador, Guatemala, Paraguai, Peru e Uruguai – de um comunicado que manifesta preocupação com a impossibilidade de Corina Yoris, candidata da opositora Plataforma Unitária Democrática (PUD), registrar sua candidatura às eleições de 28 de julho, nas quais Maduro tentará uma nova reeleição.

*EFE

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