Israel: Exército diz que matou 90 membros do Hamas em hospital.
Forças militares também teriam detido 300 pessoas em operação.
O Exército de Israel afirmou, nesta quarta-feira (20), que matou 90 membros do Hamas durante a incursão ao Hospital Al Shifa, em Gaza, que segue cercado pelas tropas. O comunicado militar confirmou ainda que houve mais de 300 detidos e interrogados, além de 160 suspeitos transferidos para território israelense para posterior interrogatório.
Os militares israelenses afirmaram ter localizado armas na área hospitalar, além de ter evitado danos a civis, pacientes e equipamentos médicos. Segundo o comunicado das forças israelenses, os detidos no hospital incluem combatentes “proeminentes” de Hamas e Jihad Islâmica Palestina que estariam envolvidos no planejamento de ataques na Cisjordânia.
De acordo com fontes militares de Israel, entre os detidos estavam membros da unidade de propaganda do Hamas e da unidade de foguetes da Jihad Islâmica, que foram interrogados pela inteligência israelense “antes de serem levados a Israel para uma investigação mais aprofundada”.
NEGOCIAÇÃO DE CESSAR-FOGO
Em Israel, o chefe do Mossad, David Barnea, retornou nesta terça (19) de Doha, capital do Catar, para informar o gabinete de guerra sobre o progresso das negociações para o cessar-fogo. Uma autoridade israelense de alto escalão que pediu anonimato disse, porém, que há “pessimismo” sobre a possibilidade real de se chegar a um acordo.
De acordo com a última proposta, o Hamas continua a exigir um cessar-fogo permanente para a guerra, algo que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, nunca considerou, bem como a libertação de 35 a 40 civis por cerca de 800 prisioneiros palestinos, e cinco mulheres soldados israelenses por cerca de 50 prisioneiros a mais cada, alguns dos quais em prisão perpétua.
*EFE