Caça russo intercepta um avião espião e dois caças franceses.

Caso ocorreu nesta terça-feira.

Presidente da Rússia, Vladimir Putin Foto: EFE/EPA/Mikhail Klimentyev/Kremlin Pool/Sputnik

Nesta terça-feira (5), um caça Su-27 da Rússia interceptou um avião de alerta antecipado e controle aerotransportado e dois caças franceses sobre o Mar Negro, que acabaram mudando o seu rumo logo depois. As informações foram divulgadas em um comunicado do Ministério da Defesa russo.

– Um caça Su-27 da unidade de defesa antiaérea russa voou para evitar uma violação da fronteira estatal da Rússia. A tripulação identificou os alvos aéreos como uma aeronave de alerta antecipado e controle aerotransportado E-3F e dois caças Rafale-C da Força Aérea da França – indicou a pasta de Defesa russa.

E acrescentou:

– Diante da aproximação do caça russo, os aviões militares estrangeiros mudaram de rumo, afastaram-se da fronteira da Rússia e abandonaram o espaço aéreo sobre o Mar Negro. O avião russo regressou à sua base. A violação da fronteira estatal russa não foi permitida.

O comando militar russo frisou que o voo do caça foi realizado em estrita conformidade com as normas internacionais para a utilização do espaço aéreo em águas neutras e respeitando as medidas de segurança.

A Rússia intercepta periodicamente aeronaves militares estrangeiras em águas neutras. Em outubro do ano passado, a Força Aérea russa enviou um caça MiG-31 para acompanhar um avião de patrulha Poseidon da Força Aérea da Noruega sobre o Mar de Barents depois que este se aproximou da fronteira estatal russa.

Dois dias antes do incidente com o avião norueguês, a aviação russa também havia interceptado dois bombardeiros estratégicos B-1B dos Estados Unidos no Mar Báltico.

Também em outubro, a Força Aérea russa detectou um avião espião RC-135 e dois caças britânicos no Mar Negro e interceptou um avião espião americano Poseidon P-8A sobre o Mar da Noruega.

Outro MiG-31 já havia interceptado um Poseidon no último dia 18 de setembro quando este se aproximou do território russo no Mar de Barents.

*EFE

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