Agência pública de notícias da Argentina é fechada pelo governo.

Perdas no orçamento público com a Télam já teriam superado a marca de R$ 117 milhões.

Javier Milei Foto: EFE/EPA/GIAN EHRENZELLER

O governo do presidente Javier Milei levou adiante seus planos de fechar a agência de notícias pública Télam. A página na internet do meio está desativada, com uma mensagem de “página em reconstrução”, e a imprensa local reporta que foram trancados no fim da noite deste domingo (3) os dois prédios em que havia redações do veículo.

Durante entrevista coletiva nesta segunda-feira (4), o porta-voz presidencial, Manuel Adorni, disse que seriam detalhados nesta semana os planos para encerrar a agência, e comentou que as perdas no orçamento público com ela superaram 20 bilhões de pesos argentinos (R$ 117 milhões), segundo o jornal Ámbito Financiero.

O veículo reportou que, na madrugada desta segunda, empregados da Télam começaram a receber emails segundo os quais são dispensados de trabalhar durante sete dias, prazo que começou neste domingo (3). A nota é firmada pelo interventor da agência, Diego Chaher.

A assembleia dos trabalhadores da Télam criou uma conta no X (ex-Twitter). Os trabalhadores alegam que a decisão é ilegal, pois não havia aval do Congresso, e sinalizam que podem judicializar o tema. O fechamento do meio fazia parte da chamada Lei Ônibus, mas o texto foi barrado no Legislativo e agora o governo tenta ainda aprovar as medidas.

*EFE

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