TCU dá prazo para Incra explicar contrato com ONG ligada ao MST.

Auditoria apontou irregularidades.

Bandeira do MST Foto: José Cruz/Agência Brasil

Nesta quarta-feira (28), o plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) estabeleceu o prazo de 15 dias para a Superintendência Regional de São Paulo do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) explicar a contratação de uma ONG ligada ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que foi responsável por organizar a IV Feira Nacional da Reforma Agrária, em maio de 2023. As informações são do Estadão.

Em dezembro de 2023, uma auditoria da Corte de Contas apontou que houve irregularidades no processo. Em agosto do mesmo ano, a deputada federal Adriana Ventura (Novo-SP) pediu que fossem investigadas possíveis irregularidades em repasses do Incra para a Casa Brasileira de Pesquisa e Cooperação, uma ONG que presta assessoria técnica e jurídica ao MST, e para a AMBP Promoções e Eventos Empresariais LTDA, empresa responsável pela produção de eventos.

Os repasses do Incra para as entidades foram destinados para a realização da Feira do MST, em maio de 2023, no Parque da Água Branca, em São Paulo. Juntas, a Casa Brasileira de Pesquisa e Cooperação e a AMBP Promoções e Eventos Empresariais receberam R$ 1.271.145,25.

A Corte de Contas ordenou ainda que o Incra envie documentos que mostrem qual foi o planejamento da contratação das entidades e como a AMBP Promoções e Eventos Empresariais participou da realização do evento.

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