Fala de Lula sobre Israel e Hitler é destaque na mídia internacional.

Presidente do Brasil deu declarações neste domingo.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Lula ganhou destaque na imprensa internacional após comparar a resposta de Israel aos ataques do Hamas ao massacre de judeus promovido por Adolf Hitler durante a 2ª Guerra Mundial. A fala em questão ocorreu durante uma entrevista coletiva realizada em Adis Abeba, na Etiópia, neste domingo (18).

Veículos como The New York Times, Al Jazeera, Times of Israel, Jerusalem Post, Haaretz reportaram a fala do presidente brasileiro. As informações são do Poder360.

– É importante lembrar que, em 2010, o Brasil foi o primeiro país a reconhecer o Estado palestino. É preciso parar de ser pequeno quando a gente tem de ser grande. O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino, não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus – disse o petista.

Nos Estados Unidos, o jornal The New York Times apontou que Lula irritou Israel ao comparar o conflito em Gaza com o Holocausto. Já a CNN ressaltou o fato de Israel decidir convocar o embaixador brasileiro após o comentário de Lula.

O jornal britânico BBC destacou a resposta de Israel ao que o presidente brasileiro disse.

O francês Le Parisien indicou que as últimas declaração de Lula “estão entre os comentários mais virulentos alguma vez feitos sobre o conflito”.

PERSONA NON GRATA
Nesta segunda-feira (19), o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, afirmou que o presidente do Brasil é considerado persona non grata em Israel até que ele se desculpe pelas declarações.

O assessor especial de assuntos internacionais da Presidência, Celso Amorim, afirmou que Lula não pedirá desculpas por comparar a resposta de Israel ao ataque do grupo terrorista Hamas com o massacre de judeus promovido por Adolf Hitler. A declaração foi dada por Amorim à CNN Brasil.

– Sempre tratamos de maneira muito respeitosa e defendemos a solução de dois Estados, mas não tem nada do que se desculpar. Israel é que se coloca numa condição de crescente isolamento – disse o assessor.

  

 

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