Rio de Janeiro confirma quarta morte por dengue no estado.
País enfrenta as consequência da negligência vacinal do governo federal.
O secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, confirmou a segunda morte por dengue no município. Agora, sobe para quatro o número de mortos pela doença no estado, sendo dois na capital, um em Mangaratiba e um em Itatiaia.
A quarta vítima de dengue no estado é um homem de 23 anos de idade, residente de Senador Camará, que apresentou sintomas como febre, dores musculares, vômito, náusea, dores nas articulações e atrás dos olhos e não apresentava doenças pré-existentes.
O quadro evoluiu, após 3 dias, para sinais de alarme e gravidade como hipotensão postural, ou seja, ao mudar de posição, sensação de perda de força muscular, queda abrupta de plaquetas, dor abdominal intensa, sangramento espontâneo de mucosa e desidratação. O exame RT PCR foi detectável para dengue tipo 2 (DENV2).
Segundo dados do Painel Monitora, da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), de janeiro até o dia 13 de fevereiro, o estado registrou 39.311 casos prováveis de dengue.
A cidade do Rio de Janeiro entrou no dia 5 de fevereiro em situação de emergência devido ao aumento do número de internações por suspeita de dengue.
Entre as medidas anunciadas pela prefeitura estão a abertura de dez polos de atendimento, a criação do Centro de Operações de Emergência (COE-Dengue) e a disponibilização de leitos para pacientes com dengue nos hospitais da rede municipal. Além disso, estão previstos o uso de carros fumacê nas regiões com maiores incidências de casos e a entrada compulsória em imóveis fechados e abandonados.
LULA NEGLIGENCIOU COMPRA DE VACINAS EM 2023
Em julho do ano passado, o governo petista alegou prestigiar a produção da vacina nacional, do Instituto Butantan, que não tinha, sequer, data prevista para a conclusão de suas pesquisas. Ou seja, sem perspectiva para ser aprovada e pronta, de fato. Com isso, o Sistema Único de Saúde (SUS) não teve outra opção: ficou sem receber vacina contra a dengue.
A decisão do governo Lula desencadeou um recorde da doença em todo o país. O número de casos só nas duas primeiras semanas deste ano foi mais que o dobro do registrado no mesmo período do ano passado: 55,8 mil casos prováveis.
*Com informações Agência Brasil