PF diz que plano dos investigados era prender Moraes e Mendes.
Investigações miram aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A Polícia Federal (PF) informou que as investigações apontam para um plano no qual aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) desejavam dar um golpe; nele, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), seriam presos.
Esse suposto golpe aconteceria antes da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para impedir que ele chegasse ao poder. As informações são do O Globo.
– Conforme descrito, os elementos informativos colhidos revelaram que Jair Bolsonaro recebeu uma minuta de Decreto apresentado por Filipe Martins e Amauri Feres Saad para executar um Golpe de Estado, detalhando supostas interferências do Poder Judiciário no Poder Executivo e ao final decretava a prisão de diversas autoridades, entre as quais os ministros do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, além do presidente do Senado Rodrigo Pacheco e por fim determinava a realização de novas eleições – diz o texto.
Moraes autorizou nesta quinta-feira (8) a Operação Tempus Veritatis, na qual agentes da PF cumpriram 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão. Os mandados foram cumpridos nos estados do Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.
Entre os nomes estão o ex-assessor especial do presidente Filipe Martins; o coronel do Exército Marcelo Câmara, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; os ex-chefes das pastas de Justiça Anderson Torres, e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Augusto Heleno; além do general Walter Braga Netto; o ex-ministro da Defesa general Paulo Sérgio Nogueira; do presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e do próprio Bolsonaro que precisou entregar seu passaporte.
Por: Leiliane Lopes
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